sexta-feira, 30 de julho de 2010

A importância do blog para o aluno/empreendedor Por Byron Barros do Nascimento

É importante colocar que a minha clientela é formada por alunos do curso de eletrotécnica que estão em processo de conclusão do quarto ano do ensino técnico integrado, e por alunos do módulo final do subseqüente/noturno. Saliento também, que estou escrevendo este artigo ainda sem ter iniciado a execução do projeto.
A idéia de solicitar de meus alunos de empreendedorismo que criem um site/blog de forma individual, nasceu com a percepção de que uma parcela considerável das empresas de micro ou pequeno porte, não têm site ou fazem uso da internet para divulgar suas atividade/produtos.
A vivência em sala de aula também nos permitiu perceber, a extrema dificuldade que nossos jovens têm de se comunicar, e aí as razões são as mais diversas, mas com certeza entre elas estão: O pouco exercício da comunicação formal, a disseminação de dialetos cibernéticos, a timidez, e muitas vezes o pouco conteúdo que possuem.
Entendo que a criação e a “alimentação” do site/blog permitirá ao aluno /empreendedor um espaço privado e ao mesmo tempo público para que reflita, planeje, organize, execute e supervisione. Permitindo assim um crescimento pessoal e profissional.

aquário tipo holandês por Andrei Flor

Manifesto do Aquarista Responsável

1) Para cada espécie aquática, existe um conjunto de condições acessíveis (tamanho mínimo de aquário, companheiros, parâmetros da água, nutrição, etc.) nas quais ela pode ser mantida apropriadamente em cativeiro sem perda geral na sua qualidade de vida.

2) Para cada espécie aquática, existe um conjunto de procedimentos acessíveis para desenvolver programas de reprodução comercial, ou de coleta controlada, de forma a garantir um desenvolvimento sustentável para o ramo de aquarismo sem causar ameaça a longo prazo para as populações selvagens.

3) O aquarismo responsável é baseado na busca, aprendizado, desenvolvimento e promoção da consciência a respeito destas condições e procedimentos, tal que a nossa prática amadora ou profissional do hobby não ocorra às custas do bem estar dos nossos animais de estimação, nem em detrimento do ecosistema.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

EDUCAR NORDESTE


PROF.IÇAMI TIBA, BYRON, VALÉRIA, EVANDRO, PROF. CARLOS CONCE E COMPANHEIRA (FOTO APÓS A PALESTRA DO PROF. IÇAMI TIBA EM MACEIÓ /ALAGOAS)

1º MÓDULO DE 2009 ELETROTÉCNICA

Aquariofilia em prol do meio ambiente


Yoshiharu Saito
Atualmente trabalhando com afinco nas questões relativas à preservação ambiental na Baixada Fluminense e região metropolitana do Rio de Janeiro como Dir. Téc. do Grupo Ecológico Herdeiros da natureza.

Qualquer um que seja levado a manter um aquário em casa ou em seu local de trabalho o faz por algumas razões, pode ser pelo simples prazer de apreciar as cores, formato e até pelo exotismo de alguns peixes. Num primeiro momento isto é tudo que um iniciante deseja - olhar para um micro-universo criado por ele próprio de acordo com sua imaginação e experiência.

O que trago aqui é o questionamento de sua atividade perante o meio ambiente e a natureza.

Sabemos que a maioria dos peixes existentes no comércio especializado (excluo aqui outras modalidades de comércio) são provenientes de reprodução em cativeiro, seja pelas mãos de criatórios comerciais ou hobbistas avançados. A quase totalidade destes peixes não pertencem a ictiofauna brasileira, são mais conhecidos no jargão ambiental como "espécies exóticas". Para quem nunca ouviu ou leu algo a respeito darei uma "palhinha" aqui, ok.

"Espécies invasoras ou exóticas": são organismos que não pertencem a fauna ou flora original de um determinado local, país, bioma ou biotopo. Exemplos: pombo doméstico (Europa), pardal (Europa), galinha (Ásia), goiaba (México), tilápia (África), etc. Como podem ver bichinhos tão comuns para nós na verdade são de outros lugares! O problema começa qdo estes organismos (e muitos outros )encontram um ambiente que reune condições favoráveis para a multiplicação e fixação da espécie em detrimento da fauna e flora originais.

Mas o que são estes fatores que jogam a favor dos invasores?

1º - Oferta de alimento

2º - Ambiente para reprodução

3º - Ausência de predadores naturais

Estes 3 fatores sozinhos já possibilitam o aumento da população em velocidade exponencial na mesma proporção em que diminuem os organismos nativos. Um dado alarmante: as bioinvasões são a segunda razão do desaparecimento de várias espécies vivas só perdendo para a degradação ambiental (poluição e pressão urbana).

Perai....! O que tem a ver aquários e essa coisa de bioinvasão? Vou contextualizar, ok.

Uma pessoa comum dono de um aquário comum, iguais a tantos mundo afora. Esta pessoa vê numa loja um belíssimo peixe e resolve levar para casa um punhado deles e feliz da vida solta os novos moradores no aquário. Com o passar do tempo começa a notar que outros peixes começam a morrer ou ter pedaços de seus corpos mutilados, e descobre para o horror dele que são aqueles "belíssimos" peixes que comprou outro dia os culpados pela carnificina. Numa atitude intempestiva e vingativa retira aquelas "pragas" e atira-os na privada como se o problema ali terminasse. O problema na verdade só trocou de lugar: sai de um aquário e vai acontecer nos cursos de água nativos.

Em muitos rios que recebem efluentes domésticos sem tratamento é possível encontrar toda sorte de peixe que um dia foi ornamental. O impacto ambiental provocado por estes pequenos peixes pode ser considerados como alarmantes se pesquisarmos o equilíbrio do ecossistema atingido; reprodução desordenada, diminuição dos estoques naturais de comida, competição pelo espaço, alimento e ar dissolvido, etc....

E ai? Deu pra pegar o fio da meada? No passado estas questões que levanto não eram consideradas lesivas, ou melhor, nem consideradas eram!

A outra face ambiental de nosso hobby é relativo aos peixes capturados em seus ambientes naturais e transformados em ornamento. Muitos destes peixes são capturados dentro de áreas de preservação ambiental ou ambientes protegidos o que configura crime ambiental. O problema é de que forma podemos diferenciar um peixe ilegal de um legal(no sentido jurídico).

Sabemos que algumas espécies são muito especializadas e só existem em condições difíceis de ocorrer em mais de um local - dá-se o nome de "espécie endêmica" para estes organismos. Cito um exemplo clássico: o Leptolebias minimus que é encontrado nas drenagens oeste do rio Guandu(Rj). É nossa obrigação averiguar corretamente se o peixe que iremos levar para casa provem de coleta irregular e caso existam suspeitas, que rejeitemos tal anomalia ético/comercial.

Também levanto aqui o conceito de atividade auto-sustentável que envolve a aquariofilia brasileira. Pq "auto-sustentável"? Um dos conceitos de auto-sustentabilidade é justamente de eleger as atividades humanas que geram fixação do ser humano em seu ramo de atividade conjugado com garantias de obtenção de renda causando baixos impactos ambientais qdo bem planejados e executados (estou sendo econômico na definição,ok) e sob esta ótica a aquicultura ornamental estabelece parâmetros de qualidade e ética oferecendo altíssima variedade de espécies de peixes. Qto as atividades de extrativismo na região amazônica digo que mesmo que ainda hajam muitos peixes oriundos da região amazônica estes são capturados obedecendo uma legislação federal e fiscalizados por um orgão DE governo (não confundir com "órgão DO governo"), e é claro respeitando os períodos em que as espécies estão se reproduzindo, mais conhecido como "período de defeso".

O título da postagem é "aquariofilia EM prol do meio ambiente", logo devemos imaginar como de fato podemos influenciar positivamente pessoas de nosso convívio nas questões ambientais e de que forma podemos contribuir para que o modelo ambiental atual mude privilegiando áreas naturais e a recomposição das já degradadas.

Como fazer isto usando um aquário? Minha experiência com aquários temáticos ensinou-me algo interessante: ninguém respeita o rio Tietê (no trecho urbano) ou o rio Sarapuí (Baixada fluminense) simplesmente pq NUNCA viu um rio com vida!!!! Ai está a validade de um aquário gente!!!! Mostrar que um rio não é simplesmente um curso de água com duas margens, e sim um ambiente onde é possível a existência de vida bela e diversificada; com peixes, crustáceos, insetos, larvas, plantas, etc....

Viram como é fácil mudar uma ótica urbana e antropocêntrica de meio ambiente hídrico? Temos um modelo educacional de potencial gigantesco em nossas casas!!!

Sempre que posso apresento este modelo de educação ambiental para as pessoas - afinal é mais e barato montar um aquário temático pantaneiro que levar as pessoas para o Mato Grosso!!!! Não é mesmo???

E ai, vamos montar um modelo educacional em casa?

ENERGIAS RENOVAVEIS

FONTE:www.planetaorganico.com.br
Desde o início do século XX, o mundo tem sofrido com a exploração de seus recursos naturais, com a poluição da atmosfera e com a degradação do solo. O petróleo, por exemplo, considerado uma fonte tradicional de energia, foi tão continuamente extraído que seus poços já começam a se esgotar, pouco menos de 100 anos após o início de sua utilização efetiva. O carvão, um recurso ainda mais antigo, também é considerado esgotável. A energia nuclear, da mesma forma, nos alerta para o perigo dos resíduos radioativos. O uso das fontes tradicionais traça sua trajetória ao declínio, não só pela sua característica efêmera, mas porquê é uma ameaça ao meio ambiente.

Na esteira da questão ecológica, as chamadas “fontes alternativas de energia” ganham um espaço cada vez maior. Essas fontes alternativas, além de não prejudicar a natureza, são renováveis, e por isso perenes. Exemplos de fontes renováveis incluem a energia solar (painel solar, célula fotovoltaica), a energia eólica (turbina eólica, cata-vento), a energia hídrica (roda d’água, turbina aquática) e a biomassa (matéria de origem vegetal).

plataforma de petróleo
O Brasil já demonstrou, em foros internacionais, a sua intenção de aprimorar o uso de energias renováveis e diversificar as fontes de geração de energia. O compromisso reduz o risco de um novo déficit hidrológico, que geralmente leva à crise e ao racionamento, como sucedido nos verões de 2001 e 2002.
Muitos ainda vêem a geração de energia por fontes renováveis como uma iniciativa isolada, incapaz de atender à grande demanda de um país continental. A utilização de energias alternativas não pressupõe o abandono imediato dos recursos tradicionais, mas sua capacidade não deve ser subestimada.

A Alemanha, por exemplo, provou como o uso das fontes renováveis pode ser útil ao Estado, à população e ao meio-ambiente. O país é responsável por cerca de um terço de toda a energia eólica instalada no mundo, representando metade da potência gerada em toda a Europa. O investimento em tecnologia também permitiu aos germânicos se destacarem na utilização de combustíveis de origem vegetal (biomassa).

O empreendedorismo invade a educação

FONTE: www.educacional.com
Empreendedorismo: esse palavrão, que muita gente ainda nem sabe o que quer dizer, tornou-se a nova mania nas escolas brasileiras. De tão novo, o termo, outrora restrito ao meio empresarial, nem consta no Aurélio. Mas muita gente conhece bem o que ele significa e o que pode representar na sala de aula: há uma ONG especializada em incentivar o empreendedorismo entre uma aula e outra, e um prefeito até já ganhou prêmio por possibilitar que as crianças de seu município passassem a ter contato com o mundo dos negócios.

Como tudo o que é novo na educação, o empreendedorismo nas escolas também gera polêmica. Contudo, mesmo que alguns educadores fiquem “de cabelo em pé” — há até mesmo quem diga que se trata de uma qualidade própria de cada pessoa e que, como tal, não pode ser aprendida —, o fato é que é cada vez maior o número de escolas brasileiras que ensinam seus alunos a sobreviver no mundo capitalista, oferecendo atividades curriculares voltadas para a formação de empreendedores.

Os questionamentos dos educadores e especialistas que analisam a questão se iniciam em aspectos básicos — Como se ensina empreendedorismo? Deve-se colocar uma disciplina sobre isso no currículo? Quando, em que ano de formação? Que disciplinas devem ser retiradas da grade para que ele entre nas escolas que trabalham com o aluno em período parcial? —, mas acabam convergindo para aspectos teóricos, mais complicados de serem respondidos.

“Essa discussão tem um duplo aspecto. De um ponto de vista estritamente didático, embora isso possa parecer surpreendente, a idéia é excelente. Afinal de contas, atividades como a de gerenciar uma loja de verdade oferecem um sem-fim do que os pedagogos chamam de ‘situações-problema’”, afirma o pedagogo Luca Rischbieter. Segundo ele, iniciativas como essa desafiam o aluno a raciocinar e a buscar aprender de forma sólida conceitos, conhecimentos e técnicas que ajudem a resolver problemas. “Os próprios Parâmetros Curriculares Nacionais sugerem, no ensino de Matemática, o apelo a situações ‘reais’ como um meio para combater um ensino demasiadamente mecânico e desprovido de significado”, lembra.

Mas Rischbieter alerta para o fato de que, de artificial demais, o processo pode tornar-se “real” demais. “Uma coisa é educar para o consumo crítico, formar pessoas que saibam pesquisar preços, discutam sobre o funcionamento de uma empresa e aprendam sobre marketing. Os casos mais polêmicos acontecem quando, ignorando a fronteira entre a escola e o mundo, crianças e adolescentes passam a se envolver em processos de criação e administração de ‘negócios’ no mundo extra-escolar”, afirma.

Para o educador Celso Antunes, não existe mal em oferecer atividades curriculares voltadas à formação de empreendedores se a escola, de maneira geral, e o professor, de forma específica, mostrarem aos alunos que existe um outro lado. “Temos de fazer o estudante compreender o capitalismo com base no que ele tem de bom e de mau”, afirma.

Antunes lembra que existe um vício pedagógico no que diz respeito ao ensino das práticas de mercado muito ligado a posturas maniqueístas, em que se exalta a competição a qualquer preço e se valoriza o esmagamento de valores e sentimentos em nome do sucesso. “É preciso abdicar desses conceitos e, com critério, ressaltar a importância da aceitação das diferenças, a compreensão sobre os valores humanos e, com esses temas, criar discussões para que o aluno possa refletir. Assim, agimos como árbitros imparciais, mostrando que ‘toda moeda possui duas faces’ e que não pode existir conquista sem ética e sucesso individual sem a construção social”, diz.